domingo, 2 de outubro de 2011

Verdades e Mentiras sobre a construção de uma Ponte em Guaratuba

Verdades e Mentiras sobre a construção de uma Ponte em Guaratuba

       A partir do momento que iniciei esta campanha, muitas Verdades e Mentiras sobre a construção de uma ponte em Guaratuba pude colher; eis algumas: 

Mentiras e Verdades
  1. Com a construção de uma ponte, Guaratuba virará um centro de passagem de caminhões.  Quem prega isso esquece que após a construção do porto em Itapoá, os caminhões que por aqui passam, deixarão de passar, afinal que empresa preferirá gastar numa viagem mais longa. 
  2. Com a construção de uma ponte, a Baía de Guaratuba estará sendo prejudicada ambientalmente. Pelo contrário, a ponte poluirá menos que a atual travessia, pois esta despeja inúmeros litros de óleo na baía, além de impedir a livre passagem dos peixes.   
  3. Com a construção de uma ponte, Guaratuba terá uma onda de desempregos. Já pararam para pensar que os empregos na Travessia de Guaratuba são mínimos.
  4. Com a construção de uma ponte, Guaratuba virará um centro de prostituição. Quem prega isso desconhece a realidade de uma cidade em que inúmeros meninos de 14  anos (e acima) e meninas de 13, fazem "programas" com pessoas que descem de Curitiba para cá nos fins de semana.  
  5. E as verdades que ninguém viu: com uma ponte teremos livre acesso ao hospital regional, à UFPR, bem como pessoas de lá poderão estar por aqui, aumentando o fluxo comercial, entre outros. E isso nada mais é do que o Direito de ir e vir pregado pela Constituição. Ou esta prega que é necessário pagar para visitar o outro lado de GUARATUBA.
         Encerro essas primeiras verdades como uma indagação: nehum político de Guaratuba fala neste ou sobre este assunto, por quê? Será que o custeio de suas campanhas vem dessa empresa?
          Recentemente um político me disse que não se faz política pensando no povo, apenas na própria política.

6 comentários:

  1. Lembramos que a sonhada ponte sobre a baía do município de Guaratuba pode ser executada rapidamente e sem nenhum dinheiro público. O que falta é somente uma decisão dos governos. O que me intriga é que o povo já tomou sua decisão, isto é, o Estado já tomou sua decisão. Mas o governo, que é o comissário do estado não se deu conta ou se fez de desentendido. A impressão que causa é de que o governo está atrapalhando e não está cumprindo seu dever, que nada mais é do que viabilizar executivamente a vontade pública. Essa ponte deve, para o nosso bem, ser construída com dinheiro privado, de empresas internacionais ou nacionais do ramo. O investimento deve ser particular e a exploração do pedágio idem para que a tenhamos sempre bem conservada e mantida. O governo como já sabemos é um péssimo gestor de obras e péssimo também para fazer a manutenção de obras. O pedágio tem várias vantagens: 1) evita o uso do dinheiro público, difícil e demorado. 2) disciplina o trânsito sobre a ponte evitando o ir e vir desnecessário. 3) se tem a certeza de que a ponte estará sempre sadia e segura sem oferecimento de riscos à vida dos usuários. Creio que esse pedágio poderia custar menos do que hoje se paga pela travessia embarcada e a população residente em Guaratuba bem poderia ser isentada desse custo. Uma ponte traria muitas vantagens ambientais, econômicas e sociais para toda a população paranaense. Seria um tributo tardio à tantos que já com ela sonharam e lutaram por sua execução e hoje já não estão entre nós.

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  2. Paulo

    Parabéns!
    Continuamos na luta!
    Vamos agregar cada vez mais pessoas nessa campanha cívica.
    O governos somos nós, o povo, os que estão no poder são simples comissários de nossas vontades. É isso que precisa ser entendido por todos os cidadãos.

    Um abraço
    Walmir

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  3. As pontes, pelo mundo civilizado e mais adiantado, integram todas as paisagens. São elas, peças preciosas da composição do ambiente. No mundo atrasado, onde a corrupção e os desmandos vão além das faculdades de entendimento, as pontes escasseiam e em seu lugar sobram iates e aviões particulares.

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  4. Ponte e mais empregos

    Estima-se que durante as obras da ponte seriam gerados aproximadamente 400 empregos diretos e indiretos. Após início da operação a ponte empregaria aproximadamente 35 pessoas em regime direto. Empresas que se sediariam no município de Guaratuba, como empresas hoteleiras, pequenas indústrias, manutenção, construção civil, presetadoras de serviços, e outras, gerariam ao londo dos primeiros 3 anos mais de 2.500 novos postos de trabalho.

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  5. Um Caso para Pensar
    Na última quarta-feira, íamos, eu e minha esposa, de retorno para Curitiba. Pensamos em ir pela BR376 que nos livrava do estrupício da balsa. Soubemos entretanto que a BR 376 estava em operação de manutenção e portanto a nossa viagem atrasaria em aproximadamente 2h por conta da dita manutenção. ( Aí, já aparece um problema de gestão dos responsáveis por essa rodovia, pois obras na pista, se bem planejadas, diminuem a velocidade mas não paralizam o fluxo). Por conta dessa falta de planejamento decidimos então ir pelo estrupício. No caminho já fomos pensando: tomara que seja rápido, tomara que já tenha lá uma balsa, tomara que não peçam para a gente desembarcar, tomara que corra tudo bem, etc. Na guarita pagamos o pedágio e ingressamos na fila. Por 2 minutos perdemos a balsa que estava estacionada, então ficamos aguardando a seguinte. Nesse tempo pensei várias vezes no quanto faz falta essa dita Ponte. Me senti como gado em fila esperando para embarcar em uma plataforma flutuante, e aí ir deslizando sobre as águas, até o outro lado da baía. Até que embarcamos fomos abordados umas 18 vezes por todos os tipos de vendedores: de cd pirata, de casquinhas, de loteria, de cocada, de amendoim, de cerveja, de panos para prato, etc.... etc....
    Como se já não bastasse ser obrigado a subir na plataforma flutuante em substituição ao direito da ponte houve aqueles que batiam no vidro do carro, toc, toc, toc..... toc... toc....toc....., para que eu abrisse a janela para que ele pudesse oferecer, sei lá o que, que estava vendendo. Porra! que merda! Que falta faz uma Ponte!!!!

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  6. Obras não são marcos e nem monumentos históricos elas servem para facilitar a vida e o desenvolvimento socio-economico de qualquer lugar, não creio que a melhor solução seja uma ponte que vai resolver os problemas do município e integrar melhor com o resto do litoral. A primeira medida para o desenvolvimento de Guaratuba é criar um desvio de 19km tirando o da rota de Garuva isso tornaria o acesso livre já que nosso município vizinho faz questão de interromper o trafego desviando os turista para Santa Catarina ao invés irem para o litoral paranaense, especialmente Guaratuba. Com essa medida já iria melhorar muito o fluxo na cidade, outra medida seria criar um cinturão verde para evitar no futuro crescimento da urbanização desordenada com o desenvolvimento econômico da região. Guaratuba tem que deixar de ser exclusivamente ponto turístico e se especializar em outras atividades econômicas e por isso é fundamental a melhoria na educação e criar polos industriais que fomentem as necessidades regionais do litoral paraense. Assim se desenvolve uma região, que necessitará escoar sua produtividade e assim fazer definitivamente não uma ponte, mas um túnel de acesso que garantirá acesso ao porto de paranaguá, sendo que o emprego de tecnologia de tuneis sob o mar é equivalente a construção de pontes não agredindo a paisagem natural, não interferindo nas correntes oceânicas que adentram sobre a baía nem interferindo em encostas, sambaquis, manguezais e a biodiversidade sobre o estuário. Além que tuneis precisam de manutenção constante e empregam diretamente certa de 50 pessoas que terão renda fixa trabalhando na manutenção do túnel. Ponte é um marco arquitetônico que serve somente para vangloriar arquitetos e ufanistas, existem muitas outras soluções viáveis para desenvolvimento de qualquer região sem a necessidade de agredir o meio ambiente. Visto que no Japão o país que mais se preocupa com desastres e preocupação no meio ambiente utilizam muitos túneis maritmos como forma de driblar as intemperes da natureza e conservação ambiental. Não estou propondo um modelo igual do Japão pois as realidades são diferentes, apenas apregou-o que o desenvolvimento de Guaratuba se dará com boas idéias, planejamento e inteligência e não construções colossais que irão melhorar o aspecto da vida dos cidadãos do litoral

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